Os cães ladravam muito e as correntes metálicas batiam contra o cimento. A ira dos cães não fez com que Júlio fugisse deles. Antes de Sofia lhe ter contado o que lhe contou, Júlio teria passado bem longe dos cães. Mas agora os cães podiam retalhar-lhe o corpo que nada sentiria. O mal não o podia atingir e era por isso que ele ia ser capaz de o aniquilar. Tinha o dever de destruir o mal porque se tinha tornado completamente imune a ele.
in Cardoso, Dulce Maria, O Chão dos Pardais, ed. ASA